Luiz Loureiro
A experiência EM'Força
Como ficou a conhecer a EM'Força?
Na São Silvestre do Porto 2012. Nessa altura, criou-se um movimento de apoio à causa “Correr EM’Força” no ginásio Virgin Active, onde dezenas de pessoas participaram na prova com a t-shirt envergada.
O que o levou a correr com a nossa camisola?
Na altura, não sabia muito bem qual o objectivo da causa. Após a primeira prova procurei saber um pouco mais sobre a EM.
Como tem sido o seu percurso até agora no mundo do desporto e da corrida em particular?
Frequento ginásios há muitos anos e participo em corridas com alguma regularidade. No entanto, comecei a fazer treinos de corrida com alguma objectividade há cerca de um ano.
Com um percurso já prolongado, que teve início naquela São Silvestre, completou há pouco tempo uma meia maratona e apostou num trail. Quais são as principais diferenças entre as provas de estrada e os trails?
São duas provas completamente diferentes. Devido à altimetria e irregularidade do piso, o trail é mais técnico, requer um poder de concentração superior, e é mais exigente a nível do esforço muscular. Tem a vantagem do contacto com a natureza, da diversidade da paisagem, e é mais fácil gerir o ritmo da prova. A corrida em estrada é mais tática, requer uma enorme força mental, é mais agressiva para as articulações, e é necessário manter treinos constantes para conservar a forma.
O que levou o Luiz a tentar um tipo de prova alternativo?
Conheço muitas pessoas que fazem trails e decidi experimentar, apenas por curiosidade.
Com seis provas já disputadas pela EM'Força, são já mais de 100 os quilómetros a correr connosco. Qual é a sensação de cortar a meta com a força desta causa, com tanta gente que não pode correr, a apoiá-lo?
O apoio durante uma prova, especialmente quando esta é exigente. Quando se corre por uma causa, a responsabilidade é maior, tal como a motivação.
Como tem sido a reação das pessoas que se cruzam consigo nas provas e vêem a camisola que nos une?
A reacção é bastante favorável, existe curiosidade das pessoas em saber um pouco mais sobre a causa, acabando, na maior parte dos casos, por se juntarem à equipa.
O que é que conhecia da Esclerose Múltipla antes de correr com a nossa camisola?
Sabia que era uma doença que afetava a actividade neurológica e pouco mais.
O que mudou a esse nível quando começou a correr pela EM'Força?
Aumentou a minha curiosidade sobre a doença, e procurei saber de que modo afecta a vida dos pacientes.
O que o liga à Esclerose Múltipla?
Apenas a corrida pela causa.
Como é que faz a preparação para as provas?
A alimentação é normal, apenas com reforço de hidratos de carbono complexos e proteína em dias de treino ou prova. Nos treinos, alterno corrida com trabalho de musculação. Como tenho agendada a participação na Maratona do Porto, faço treinos de corrida quase diários, percorrendo distâncias entre 10 e 20 Km, com diferentes ritmos e intensidades.
Qual é o grande desafio que irá abraçar com a nossa camisola em 2014?
Correr todas as provas oficiais com a camisola da SPEM, incluindo o maior desafio: a Maratona do Porto, em Novembro.
Para aqueles que já nos conhecem mas ainda não abraçaram o desafio de correr por nós, o que lhes diria?
Quando se corre e o objectivo parece estar longe, apoiar uma causa que nos motiva torna tudo mais fácil.
O que gostaria que a EM'Força fizesse por si?
Gostaria que fizesse chegar, ao maior número de pessoas possível, toda a informação relevante sobre a doença, para que aquilo que parece ser uma catástrofe seja apenas uma nova forma de vida.
Numa palavra: correr pela EM'Força é…?
Compromisso.
Julho 2014
Objetivos alcançados
Trail Longo dos 4 Caminhos, Alfena, 2014
Meia Maratona do Douro Vinhateiro, Peso da Régua, 2014
D'Ouro Run, Gondomar, 2014
Corrida de São João, Porto, 2014
MEO Urban Trail, Porto, 2014
Corrida do Dia do Pai, Porto, 2014