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Daniel Rodrigues: «A camisola Mágica funciona como um amuleto»

O atleta da equipa EM'Força Daniel Rodrigues deu como terminado o seu desafio de angariação de fundos, iniciado em abril passado e que visava conseguir 100 quilómetros e 100 euros para a SPEM até ao final do ano. Contas feitas, o objetivo foi largamente superado, tendo o Daniel alcançado ambas as metas já em outubro: 159 quilómetros e 113 euros.


Por este motivo, lançámos o mote ao Daniel de nos contar um pouco da sua experiência e de como foi chegar até esta fase com ambos os objetivos conseguidos. Como sempre, a camisola Mágica esteve em foco e, segundo o Daniel, as pessoas com quem se cruza nas provas «ao observarem as nossas camisolas até dão um incentivo adicional». É a magia da solidariedade. Parabéns e obrigado, Daniel!


O Daniel cumpriu a estreia com a camisola da EM'Força em abril deste ano. Como é que surgiu a possibilidade de correr por esta equipa? Tomei conhecimento da EM'Força através das redes sociais e desde logo fiquei interessado no projeto. A minha avó padeceu da doença quando o conhecimento científico relativo a ela ainda era escasso e as suas repercussões foram nefastas, por este motivo, fiquei ainda mais sensibilizado.


Posto isto, comecei a explorar de que forma poderia participar neste projeto e assim contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas com esclerose múltipla através do trabalho desenvolvido pela SPEM. Logo na estreia traçou como objetivo alcançar uma meta de angariação de fundos (1€/km) e 100 quilómetros em 2015. Angariados 113€ e 159 quilómetros em apenas meio ano, qual dos objetivos foi mais difícil? Confesso que o mais difícil foi angariar os fundos necessários, em parte devido a limitações pessoais. Relativamente aos quilómetros bem, por um lado foram dolorosos, mas por outro foram gratificantes. O saldo final é sempre extremamente positivo!

Esperava alcançar duas marcas acima das que tinha traçado inicialmente? Não esperava realizar tantos quilómetros e temia não conseguir chegar perto dos 100 km. Vinha de uma recuperação de lesão e ainda não sabia lidar com algumas limitações físicas, fruto de ter iniciado a prática de corrida há pouco tempo, no entanto as provas foram sucedendo e as sensações eram boas pelo que me fui entusiasmando e conseguindo cada vez melhores resultados. Relativamente à angariação de fundos, tinha para mim mesmo que angariando ou não a quantia necessária, doaria o suficiente para perfazer os 100€ a que me propus. Foi um desafio pessoal e uma espécie de homenagem que cumpri à minha avó e também a todos os que padecem da EM.


Que conselhos daria a quem está a pensar iniciar o seu desafio de angariação de fundos para a SPEM? Penso que o fundamental é estabelecer objetivos alcançáveis e depois devem usufruir do sentimento de missão. Vestir esta camisola é uma boa alavanca aos nossos objetivos desportivos, funciona como uma espécie de amuleto, é como juntar o útil (ajudar uma causa nobre) ao agradável (usufruir da camisola como uma força adicional).


O que é que conhecia da Esclerose Múltipla na altura da estreia? Confesso que já possuía um conhecimento bastante relevante acerca da mesma fruto da minha actividade profissional: enfermeiro.


O que mudou a este nível quando começou a correr pela EM'Força? Pelos mesmos motivos, não mudou muito.


Como é que sentiu a recetividade das pessoas com quem se cruzou ao verem a camisola e a divulgação desta causa através deste meio? As pessoas são bastante receptivas e, muitas vezes, ao observarem as nossas camisolas até dão um incentivo adicional. Penso que este projeto está a ganhar cada vez mais visibilidade e a tornar-se conhecido mesmo entre as pessoas que não praticam este desporto, e isso é fantástico. Espero que o mesmo se materialize num apoio proporcional a esta causa.


Para aqueles que já nos conhecem mas ainda não abraçaram o desafio de correr por nós, o que lhes diria? Estão à espera de quê?!


Numa palavra: correr pela EM'Força é…? Inspirador.


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